quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Pós-graduação na Irlanda

Olá!!!

Estou feliz que consegui tempo e disposição para escrever aqui. Não que não tenha escrito nos últimos tempos, aliás, escrevi mais do que imaginava (risos)!

Muita gente me pergunta sobre como o curso é, se vale a pena, preços, etc. Então vou falar da minha experiência com o MBA por aqui.

Os requisitos variam de universidade para universidade, mas no geral, de um modo bem geral mesmo, elas pedem IELTS com média geral a partir de 6,5. Alguns cursos porém exigem muito mais chegando a até 8. Mas a média máxima é 9, boa sorte nessa!

Além disso você deve ser formado na área, de preferência ou ter anos de experiência no mercado de trabalho na área que você pretende cursar ou os dois em alguns casos.

O primeiro passo é escolher a sua universidade, o curso obviamente, preencher o formulário, pagar a taxa, se houver, e aguardar a resposta. No caso do meu MBA eu fiz tudo direto na universidade e passei por uma entrevista.

Um amigo meu, que também faz MBA, mas na Trinity, fez tudo do Brasil e foi aprovado após uma entrevista por telefone.

Aprovado?! Parabéns! Agora chegou a hora de pagar a matrícula! As pessoas se espantam com os valores, mas eu achei muito barato o que paguei. Embora os valores variem bastante dependendo da universidade, seu nome, idade, etc. Igual ocorre no Brasil. Eu faço University of Wales Trinity Saint David, que aliás tem campus em Londres. Mas eu faço em Dublin, onde a estrutura física do curso fica por conta do IBAT, Institute of Business and Technology. Temos um andar dedicado ao MBA, com câmara de discussão e tudo mais. Outras opções em Dublin são a Dublin Business School, Griffith College, University College Dublin, que aliás apareceu em 91º lugar nos ranking dos MBA's mais conceiturados do mundo (curiosidade: o Brasil também aparece no ranking do Financial Times em 79º lugar! fonte: Financial Times) e, claro, a mais famosa, Trinity.

Os valores vão variar, e muito! Eu paguei €7,000 mais seguro, GNIB, etc etc o que achei muito barato! De verdade. Comparando com preços de curso no Brasil, é barato. Não pensei duas vezes. Sem contar a qualidade do curso. Na Griffith e demais a faixa é de €9 a €10 mil. E na Trinity meu amigo pagou €30 mil. A UCD o valor é o mesmo. Lembrando que esse valor é pago à vista antes do curso começar.

Vale lembrar que alguns cursos podem ser pagos por meio do Ciências sem Fronteiras, há muita gente por aqui fazendo pós-graduação por meio desse programa. Acho fantástico!

Feito isso, vamos às aulas!
Eu tenho aulas quintas e sextas, às vezes nos finais de semana. Não significa que o resto da semana o tempo está livre (senão estaria escrevendo aqui!). O curso é full-time e o restante da carga horária é preenchido por meio de leitura, e acreditem que os professorem fazem a gente ler vários artigos, fora os livros. E temos os famosos assignments, alguns em grupo, afinal trabalho em equipe, liderança e afins são avaliados e mais os individuais. No total foram 6, num total de 12 a 15 mil palavras.

O meu amigo tem aulas na Trinity de segunda a sexta o dia inteiro e as vezes durante o período noturno. Eles contam com biblioteca para zumbis quase que 24 horas. Então não dá para trabalhar, lembrem-se que terão que se manter sem trabalhar por um ano. Se não me engano o mesmo vale para a Griffith.

A duração desse inferno curso é de um ano, porém, cidadãos europeus podem optar pelo curso part-time, com duração de dois anos. O valor é o mesmo. Alguns cursos, em sua maioria, tem valores diferenciados para europeus e não-europeus. Embora em alguns casos você também tenha que provar que reside e contribui na chibata pagando impostos, trabalhando etc para se beneficiar dos descontos. No meu caso eu trabalho mas brigo sempre para trabalhar pouco, senão não consigo fazer meus trabalhos, no começo era difícil, os gerentes não gostavam mas eles entendem. Hoje tenho poucas horas e está ótimo! Cobre minhas despesas, tenho tempo para estudar e descansar, ninguém é de ferro. Só o homem de ferro mas eu não sou ele...

MBA é tido como sinônimo de sucesso. source

As universidades de renome, porém, tem um ponto positivo! Elas abrem portas quase que instantaneamente para multinacionais que vão até elas buscar as melhores cabeças para fazer estágio e, quem sabe, se tornar parte da equipe. Isso tanto para europeus ou não-europeus. Conseguindo a vaga, essas empresas farão de tudo para segurar o funcionário, inclusive ser sponsor no seu visto de trabalho. Se o intuito é ficar aqui, vale o investimento. Se não for, vale igual já que uma pós-graduação sempre abre portas. Sendo na Irlanda, país que tem inglês como idioma oficial, está na Europa e etc também conta pontos a mais não só no Brasil como no resto do mundo.

Bom, isso resume como entrar em uma universidade por aqui, as dificuldades, tem que ler muito, tem que querer e gostar! Há pessoas (e muitas, pasmem!) que investem em um cursos desses apenas para conseguir o visto. Na minha sala há gente de todo o mundo fazendo por essa razão, mas a maioria não passou para o segundo semestre. Uma pena!

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Trabalho novo, vida velha

Olá novamente!


E voltei à rotina antiga da área de hotelaria em Dublin. Porém, está sendo uma experiência nova de qualquer forma. Outro ambiente, outras pessoas, outra política de empresa.

Como disse no post anterior, já conhecia alguns dos gerentes, o que facilitou bastante a entrada na empresa, contatos. A recepção foi bem bacana, com um bate papo de como anda a vida de cada um. Fui recebido com chocolate e cartão de boas vindas e no dia seguinte, vamos ao trabalho.

Não muda em nada em relação ao meu emprego anterior, está aí a explicação para experiência exigida na busca de emprego por aqui. É bem comum ver empresas do mesmo ramo tem a mesma cultura e não diferem em quase nada no seu dia-a-dia, isso gera uma economia de tempo em treinamento. Eles tem sido bem compeensivos em relação aos meus horários por causa do MBA, porém alguns gerentes insistem em mais de 20 horas e eu estou me passando por chato em informá-los quase que diariamente que eu não posso (leia-se quero também) trabalhar mais de 20 horas, na verdade nao trabalharia se pudesse já que o curso toma muito do meu tempo, de qualquer forma, vamos cumprir as regras, afinal é para isso que elas foram feitas!

Em relação ao staff uma das minhas novas colegas irlandesa é bem bacana e bem receptiva assim como um senhor espanhol a um rapaz indiano, quanto aos demais eles ainda estão céticos quanto a mim e minha experiência, mas eles não sabem que eu era supervisor no outro hotel.

Aliás o fato de dar um downgrade na carreira é por ser um estilo diferenciado de hotel com padrão elevado e parte do Leading Hotels que me fez tomar essa decisão, senão seria party-like atmosphere de volta no antigo emprego.

Estava chato chegar no trabalho as 7:30 da manhã quando ainda estava escuro, veja foto abaixo. Mas agora com o novo horário melhorou, em contrapartida uma hora mais cedo começa a escurecer, é o preço que se paga por dias longos, não é mesmo?
7:30 da manhã ainda caminhando para chegar no meu trabalho e ainda é "noite"... 

Meu primeiro payslip já chegou, bola pra frente e vamos que vamos!

Até a próxima!

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Irlanda: Eu voltei

Olá!!!!

Como começar um post (bom, já comecei) dizendo que voltei para a Irlanda quando havia retornado e estava feliz no Brasil em menos de um ano?

Loucura, mas para encurtar a história apenas alguns fatos são necessários aqui. Primeiro meu mestrado é um plano antigo, segundo, quando retornei ao Brasil havia comprado bilhete ida e volta já que é mais barato. No Brasil, onde fiquei apenas 9 meses, estava dando aulas de inglês em uma escola e para os funcionários de merchandising da Rede Globo em São Paulo. Fui para a Argentina, Chile, Rio, Natal, Florianópolis (duas vezes), muitas viagens e eis que como tinha passagem de volta para a Irlanda resolvi fazer um mochilão, dessa vez: São Paulo, Nova York, Boston, Dublin, Portugal, Madrid, Marrocos, Dublin, Chicago, Atlanta e, por fim, São Paulo, seriam dois meses batendo perna. Cheguei a ser aceito e conseguir bolsa de mestrado em uma universidade em Madrid, mas por causa de um documento que a UNINOVE não quis emitir, perdi a oportunidade. Não era pra ser, algo melhor veio em seguida...

Minha chegada (ou retorno) à ilha...

Cheguei na Irlanda mas a vontade não era de ficar, saudades sim mas dos amigos. Vi muita gente, tudo muito bacana mas a vontade de bater pernas mundo afora era mais forte do que qualquer vontade de ficar. Eis que um dia, entro na IBAT College e pergunto dos cursos superiores que eles tem, e o MBA me chamou muito a atenção, especialmente pelo fato de ser acreditada (muito estranha essa palavras, mas existe!) pela University of Wales, Trinity Saint David (UWTSD). Paguei já saindo para meu voo para Portugal e foi assim que no Marrocos uma amiga levou a carta da universidade para entrar na Irlanda (novamente) como estudante. Aliás, a entrada como turista foi a coisa mais incrível da vida, ele sequer olhou minha cara, disse "good man" e deixou eu entrar. A entrada como estudante veio com bastantes perguntas as quais respondi prontamente e tudo deu certo.

Resultado! Estou A-MAN-DO meu curso. Muito bom, um verdadeiro desafio, como vocês sabem minha área é humanas, línguas, literatura e culturas inglesa. Tenho lido muita coisa, absurdamente muita coisa, mas é assim mesmo um MBA full-time. Já consegui também emprego em um hotel 5 estrelas facilmente pois fiz muitos contatos com gerentes quando morei aqui e mantive contato mesmo no Brasil, afinal eram pessoas com as quais eu contava.

Ainda não viajei (e não terei tempo de ir tão cedo), não saí a noite, não fiz nada pois o curso consome muito do meu tempo, porém nas férias terei tempo para curtir novamente a ilha, os amigos, o clima, a vida aqui. 

Por ora, curto meu MBA, meu blog, meus leitores e novos posts virão com os desafios atuais, preços, as mudanças na economia, como é hoje para os novos estudantes.

Sendo assim, fico por aqui. Até breve!

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Brasil: Eu voltei!

Olá a todos!


Poxa, depois de um tempão sem escrever, várias coisas que aconteceram antes de eu resolver retornar ao Brasil, as quais vou resumir esse período abaixo além da razão de ter retornado, resolvi voltar aqui, no blog, para dar uma satisfação aos que acompanharam, aos que vieram, aos que estão em Dublin, aos que já retornaram e a vocês, leitores!

Bom, a última vez que escrevi havia acabado de retornar da República Tcheca e Alemanha, inclusive postei fotos do meu pouso em Dublin. Depois daquela viagem ainda fui à Riviera Francesa e a Paris, em março.

O que aconteceu nesse tempo?
Fora a viagem à França... No hotel duas supervisoras sairam e como eu era o membro da equipe mais antigo fui convidado a exercer à vaga delas e por fim um cargo de gerência do restaurante do hotel. A carga horária aumentou absurdamente, com jornadas de no mínimo 45 horas por semana mas uma vez cheguei a trabalhar até 63 horas! Horários malucos, mas aprendi MUITO, fiquei bem conhecido entre os gerentes e me dava bem super com a minha equipe, sugeri novas ideias, cresci! Tudo isso tinha um preço, se por um lado ganhava bem, pelo outro eu estava tão cansado que os últimos meses eram de casa para o trabalho e vice-versa, nada mais de viagens, nada mais de pubs, só trabalho/ casa pagar contas. Mas isso é vestir a camisa da empresa!

Nesse meio tempo eu havia aplicado para fazer o meu mestrado na Irlanda e fui aceito por uma universidade pública, paguei belos €7 mil pelo curso, mas seria em Limerick, não em Dublin. Um obstáculo, mas que alegremente o faria, afinal foi difícil conseguir uma cadeira no curso mas minha performance no IELTS me rendeu um bom lugar, meu objetivo de aprimorar o inglês fora cumprido, quase tirei a nota máxima! :)

Se tudo estava bem, então por que eu voltei?
Nem tudo estava tão certo, o curso começaria no ano letivo de 2014 apenas, ou seja, setembro de 2014. Eu já estava estudando inglês havia três anos e como fazer para renovar o visto? Foi uma longa discussão com a imigração, meses, até que aceitaram que poderia cursar um ano de inglês a mais e me deram 3 meses para encontrar algum curso, o qual eu encontrei e paguei, mas na hora de renovar eu pensei "o que mais estou fazendo aqui na realidade? eu quero ficar aqui mesmo? depois dessa etapa serão anos mais sem mudança ou progresso no trabalho, e depois? o mestrado trará algum retorno na Irlanda ou no Brasil?..." Muitas dúvidas surgiram e por fim, a universidade informou que eu fui encaixado em uma turma de ensino à distância, uma vez que para eles (embora tenha fornecido todos os meus dados na Irlanda) eu estava no Brasil. Foi assim que...

Resolvi pedir reembolso do curso e demissão do hotel, afinal, lá eu não iria mais crescer, só trabalhar muito mais do que eu trabalhava no Brasil antes de ir e o que dá para guardar pode parecer muito em reais mas não dá realmente para fazer muita coisa. Não valia mais a pena ficar fora do mercado de trabalho no Brasil, a Irlanda já não tinha mais graça, eu já pensava e planejava meu retorno e já havia comprado meu bilhete aéreo, em agosto. Acima de tudo, já havia me acostumado com a volta e ansiava por isso.

Sendo assim, comuniquei o meu retorno, fechei 4 malas enormes, mais de 115kg e peguei meu voo para Nova York! Isso mesmo, Nova York, eu já tinha visto americano e eu faria uma conexão por lá, resolvi fazer uma parada de uma semaninha!

Me despedi da ilha verde na manhã chuvosa de 18 de outubro, voo AA291 para JFK com minha gerente, hoje grande amiga e minha melhor amiga na ilha verde. A ilha chorou e eu também, mas não tanto quando esperava, estava pronto para voltar.

Nova York!
Bom, Nova York não me surpreendeu em nada, depois de ter visitado Londres, vai ser difícil superá-la e eu sou mais Europa do que Estados Unidos, já sabia disso, mesmo sem nunca ter ido lá e foi assim. É uma cidade grande, muitos carros, muita gente, buzina, sirene, prédios enormes, pontos turísticos famosos, mas de verdade, São Paulo é mais interessante! Até mais bonita. Nova York me chocou com a ideia de morar em uma cidade maior do que ela mesma.
Passei um dia em Washington, D.C também e AMEI! Pequena, planejada, avenidas largas e arborizadas, mais bonita do que Dublin, prédios baixinhos, jeito de interior. Preciso voltar lá, ótimos museus e todos gratuitos!
Foi assim que me despedi da Irlanda, um brasileiro em Times Square com uma bandeira irlandesa.

São Paulo!
O voo de retorno foi maravilhoso! Conversei um tanto com a comissária a qual contei a história dos meus últimos três anos, ficamos quase amigos e ótimos votos de retorno foram dados a mim por ela e pelo piloto por meio de anúncio. No aeroporto, a Polícia Federal perguntou quantos anos havia morados nos Estados Unidos, ai falei que nenhum mas sim três na Irlanda e tinha a carta de residência, a qual paguei €15 na Embaixada Brasileira em Dublin e foi tranquilo. Estava feliz de estar em casa, bastante coisa mudou por aqui e senti uma vibe mais positiva do meu país, eu aprendi a apreciar o que temos de bom aqui e, para mim, nós não estamos tão atrás em relação há muitos lugares no exterior.

Já recebi ótimas propostas de emprego, as quais estou analisando porque na verdade eu preciso de férias antes de vestir a camisa de outra empresa. Dia 19 sigo para Florianópolis onde encontrarei antigos flatmates, vamos trocar histórias e a data de retorno ainda é incerta.

Cumpri meus objetivos? SIM!
Morei fora e realizei meu sonho
Conheci e vivi novas culturas
Aprimorei meu inglês e muito
Fiz novos amigos
Me conheci e melhorei como pessoa
Recuperei o investimento financeiro e adquiri conhecimento de preço inestimável
E viajei, viajei e viajei para muitos países.

E agora?
Aos que pretendem ir: vão! A Irlanda é um país maravilhoso, de gente maravilhosa onde eu aprendi e cresci, passei por poucas, aliás MUITAS, e boas. Nem sempre as experiências foram boas, mas todas foram valiosas. Eu volto um dia, não penso em morar mais lá mais não, felizmente, eu não sinto saudades, eu tenho boas memórias de lá mas é algo que passou e eu vivo o agora, será sempre bom olhar para trás e contar histórias de como foi lá, mas agora é São Paulo, é Brasil, é onde estou feliz e alegre mas sempre em busca de coisas novas e vamos ver a que o Universo vai conspirar a favor. Que os ventos da ilha verde me levem para algo ainda melhor!

Me despeço aqui de vocês, vou iniciar outro blog, em inglês, tornando-me brasileiro novamente. A quem ficou em Dublin e a quem ainda vai, meus melhores votos e perguntas serão respondidas com o maior prazer.

Slán go fóill :) 

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Dublin vista do alto

Olá novamente!


Ano retrasado passei a virada trabalhando (e MUITO!), esse ano resolvi mudar e fui pela 5ª vez para uma cidade que amo, Londres! Não postei mais de lá pois daria outro blog apenas sobre a capital inglesa e não é o foco, enfim...

O foco aqui é a volta, chegando na Ilha Esmeranda, uma noite de céu claro e eis que vejo claramente a Fair City do alto, cintilante e deslumbrante, exibindo mesmo no escuridão fria do inverno a Baía de Dublin, como um véu avançando sobre a cidade das luzes amarelas :)

Uma visão inesquecível!

Howth à esquerda e seguindo pela direita para os bairros de Clontarf, Docklands, Ringsend, Sandymount até Dun Laoghaire, todos às margens da Baía de Dublin.

Mesma visão mais aproximada, destaque para Sutton logo abaixo na entrada para a Península de Howth.

Malahide Road na altura do Tesco Extra Clarehall com vista até Fairview, Centro e área sul de Dublin até as montanhas de Wicklow (area em escuro ao fundo).

Panorâmica abordando desde a Baía de Dublin, área norte, sul ao fundo e oeste até áreas rurais à direita.

Espero que tenham gostado, até a próxima!